02/10/2014

Artes & EXPOSIÇÕES:

"Still Life, Vase with Daisies and Poppies", de Van Gogh
A casa de leilões de Nova York irá oferecer o quadro "Still Life, Vase with Daisies and Poppies", de Van Gogh, em sua noite de vendas de arte moderna e impressionista, no dia 4 de novembro.
Pintada em 1890, algumas semanas antes de sua morte, na casa de seu psicanalista, Dr. Paul Gachet, a tela apresenta um buquê de flores silvestres ricamente colorido e é uma das poucas obras que Van Gogh vendeu em vida. No leilão, estima-se que seu valor fique entre US$ 30 e US$ 50 milhões.
O quadro foi um dos primeiros de Van Gogh a chegar nos Estados Unidos, na década de 1920, comprado pelo colecionador e co-fundador do MoMA, Anson Goodyear. Depois de permanecer em exposição por cerca de 30 anos em Buffalo, a obra foi vendida para a família que a detinha até agora.
Há uma grande expectativa em torno desta venda. Atualmente, o quadro mais caro de Van Gogh é "Portrait of Dr. Gachet", vendido por US$ 82,5 milhões em um leilão da Christie's em 1990.-  Com informações da Artnet, New Yotk Observer e Huffpost

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Mariposa (2014), de Beatriz Milhazes. Acrílica sobre tela, 238 x 238 cm
No último dia 19, o Pérez Art Museum Miami abriu a primeira mostra individual de Beatriz Milhazes em museus norte-americanos. Em cartaz até 11 de janeiro de 2015, "Beatriz Milhazes: Jardim Botânico" apresenta mais de 40 pinturas em grande formato, colagens e serigrafias que abrangem os últimos 25 anos da carreira da artista. A exposição, pela primeira vez, traça o desenvolvimento de seu distinto estilo de pintura, que se caracteriza pelo uso de cores forte, camadas de formas geométricas e decorativas e motivos de uma ampla gama de movimentos da história da arte, indo do barroco colonial à pop art.
"Jardim Botânico" apresenta obras inéditas nos Estados Unidos, assim como três novas pinturas criadas especialmente para esta exposição, que destaca o processo artístico da brasileira, que une as colagens e a pintura para explorar os movimentos e a materialidade.
O título da exposição faz referência tanto ao bairro carioca que abriga seu estúdio quanto à dicotomia do trabalho de Milhazes entre a ordem racional e estrutural e a sensualidade, expressão e emoção. Organizada pelo curador chefe do PAMM, Tobias Ostrander, a mostra analisa a evolução das telas da artista, desde as formas mais suaves e decorativas até chegar a uma abstração mais elaborada e poderosa.

Com informações de My Art Guides, ArtDaily, James Cohan Gallery e The Wall Street Journal